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Exército e UNIVASF integrados na recuperação ambiental em obra do Projeto de Integração do Rio São Francisco

O 3° Batalhão de Engenharia de Construção (3º BEC) e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), sediada em Petrolina (PE), unem esforços para recuperar, dentro das exigências ambientais, as caixas de empréstimo/jazidas utilizadas na obra de construção e pavimentação das vias de acesso às estações de bombeamento de água do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), em Floresta (PE).

Esta obra foi iniciada em 2016, sob a responsabilidade do 3º BEC, Batalhão de Engenharia subordinado ao 1º Grupamento de Engenharia, e tem prazo de conclusão para o primeiro semestre de 2020. Tal projeto demandou a exploração de quinze caixas de empréstimo para extrair cascalho, a ser utilizado nas camadas de terraplanagem da pista.

O projeto executivo da obra determina que, ao final da exploração mineral das jazidas, os militares entreguem-nas conformadas topograficamente, isoladas do trânsito de animais e de pessoas, bem como cobertas com uma camada de solo fértil que permita receber o plantio vegetal e a recomposição paisagística da área. Após essa fase, entram em cena os técnicos e professores das áreas de Meio Ambiente, Biologia e Agronomia da UNIVASF que, por meio de um convênio firmado com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), ficam encarregados de fazer a revegetação das áreas degradadas, com espécies herbáceas e arbóreas nativas da região da Caatinga.

Todos esses trabalhos fazem parte do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, previsto nas condicionantes da Licença de Operação (LO) da obra, e têm como finalidades: evitar o agravamento de processos erosivos, favorecendo a conservação da fertilidade do solo; evitar o comprometimento dos leitos de rios e riachos da região, conservando o teor de umidade do solo, uma vez que este não estará diretamente exposto à radiação solar; amenizar os extremos do clima, já que a recomposição vegetal faz esse trabalho de manutenção da micro-temperatura regional; e, por fim, restabelecer a biodiversidade e a riqueza da fauna e flora, deixando a área o mais próximo possível das condições originais.

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